domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ronaldinho decidiu, mas ainda joga abaixo do que pode e deve

O Flamengo, mais uma vez, não convenceu, mas venceu, que é o que importa neste início de temporada. Melhor ainda da forma como foi. Com um golaço do craque do time, que vem sendo tão cobrado – corretamente-, mas que, ao meu ver, não corresponde às expectativas. Ou correspondia.

Vipcomm
O time jogava mal, não ameaçava o gol do Boavista, apesar de ter a posse de bola durante quase os 90 minutos. Luxemburgo tentou surpreender ao escalar Ronaldinho como centro-avante logo de início, mas a mudança não deu certo. Na função, R10 foi tão inoperante enquanto Deivid.

Mas, de tanto rondar a área adversária, a tendência era de que alguma coisa fosse acontecer, muito em função da inofensividade do time de Saquarema nos contra-ataques. Em uma de suas principais características, a bola parada, Ronaldinho Gaúcho foi perfeito, embora o goleiro tenha sido nulo na jogada. Mesmo assim, mérito total do camisa 10.

Ronaldinho ainda está longe do que a torcida espera, mas neste domingo fez o que ela esperava. Decidiu. Que sirva para ele recuperar a confiança e chamar mais a responsabilidade. Algo que lhe falta.

Obs: Grande vacilo do departamento de marketing do clube em deixar o time ir a campo, numa partida de tanta visibilidade, com o endereço do site oficial estampado na camisa. Quanto desperdício de dinheiro. E que eu saiba, o Flamengo não está podendo se dar a este direito.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Falta de vergonha na cara e sacanagem de sobra: parte III

O Botafogo manteve a “tradição” e fez a sua torcida passar mais uma vergonha em estreias de Copa do Brasil. Assim como em 2009 (River Plate-PI, por 2 a 1) e 2010 (São Raimundo-PA, por 1 a 0), o time foi derrotado por um adversário sem expressão.Com todo respeito, se tratam de instituições insignificantes no cenário nacional, mas que demonstraram ter vergonha na cara, algo que falta à maioria dos jogadores de futebol alcançam algum "status” na carreira. Nos dois últimos anos, o clube que se denomina Glorioso e é famoso pela superstição foi eliminado na segunda fase da competição. Em 2009 pelo Americano e em 2010 pelo Santa Cruz. Ou seja, não foi um acidente de percurso, e sim algo constante, beirando o comum. Mas, por mais que tentem, a torcida não vai se acostumar com os papelões.

Nesta quarta-feira, o Botafogo foi ridículo, sacana. Uma total falta de respeito, compromisso, vontade e organização. De dar vergonha. O River, por mais que tenha vencido, é fraquíssimo, não tem qualidade técnica alguma, nenhum jogador que chame atenção. Mesmo assim conseguiu ser melhor que o Botafogo. Pouco antes do gol de Bebeto Oliveira, aos 41 do segundo tempo, o técnico Aílton Silva deu uma bronca nos jogadores que estavam “gostando do jogo” e partindo pra cima. Todos - no River - já estavam satisfeitos com o 0 a 0. Sorte que os seus comandados não lhe deram ouvidos e venceram. No último lance, Jefferson fez uma defesassa. Isso mesmo, por muito pouco não foi 2 a 0 River do Sergipe. A situação que já é ruim, podia ser péssima.

Vi muita gente criticando o Joel Santana por escalar o time com três volantes. Ok, também acho um absurdo, porém, como ele transformaria em um time mais ofensivo? Ele tinha Caio, Everton e Alex no banco. O mais óbvio seria a entrada de Everton no lugar de um volante. Contudo, Everton ainda não tem condições de jogar os 90 minutos. Se o jogo fica encardido primeiro tempo, o treinador não teria como dar mais força ao ataque durante a peleja. Acho Caio um jogador limitadíssimo, assim como Herrera. Portanto, não acredito que, caso escalasse ambos (Everton e Caio) ou um dos dois desde o início, a história seria diferente. Alex é o reserva imediato de Loco.

Joel peca, gravemente, em duas questões: na montagem do elenco - neste a diretoria é até mais culpada - e em insistir com Alessandro, enquanto Lucas se mostrou o melhor reforço desta temporada. O Botafogo, no momento, só tem um meia pronto (Renato Cajá). Everton ainda busca melhor condicionamento físico e Maicosuel só volta em maio. Ah, tem um tal de Fabrício, que veio "bichado" do Juventude e ninguém - nem mesmo da diretoria - viu jogar. Além disso, Edno e Jobson foram embora do clube e nenhum atacante foi contratado. Joel deveria lutar mais por reforços, exigir, fazer questão, jogar no ventilador. E a diretoria deveria trabalhar mais e melhor, pois assim reduziria as chances de passar por uma humilhação como essa. Nem a derrota para o Flamengo revoltou tanto o torcedor como essa diante do time sergipano. 

E Lucas, na minha visão, sempre que jogou foi bem. Apoia, dribla, cria, uma baita surpresa. Estava voando no início do Carioca, agora, sem mais nem menos, nem levanta do banco, um desperdício! Enquanto isso, Alessandro não vai ao fundo, não acerta um passe de dois metros e por aí vai...todo mundo sabe o que é o Alessandro.

Por fim, o que mais me chateia é imaginar que, após 10 anos sem ir a Aracaju – período que apesar de pouquíssimas conquistas a torcida se manteve imensa e fiel - e ser recepcionado de forma tão calorosa pelo povo local, os jogadores façam essa sacanagem com os botafoguenses. Imaginei uma criança, torcedora do clube, que nunca viu o Botafogo de perto e assistir esse vexame. Será que ela vai continuar torcendo pro clube?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fla teve mais garrafas vazias para vender e venceu

Sempre critiquei a diretoria do Flamengo e a do Fluminense pelos salários absurdos e, na grande maioria das vezes, muito mal investidos. Porém numa hora vem a recompensa. No Botafogo acontece o contrário. O trabalho feito pela diretoria é o correto. Se paga o que se pode. Mas na hora de decidir, nos momentos de aperto, a ausência de jogadores mais tarimbados faz com que o clube pague a conta.

Foi exatamente o que vimos no Engenhão neste domingo. É óbvio que você não precisa ter uma folha salarial mais alta do que a do seu adversário para ser melhor do que ele. As cinco finais de campeonato estadual do Botafogo – time de menor renda entre os grandes – é prova disso. Ontem, na minha visão, o alvinegro esteve mais perto da vitória do que o rival, mas faltou personalidade, qualidade e experiência a alguns jogadores. Os mesmo que falharam quando a bola estava na cal.

O maior mérito do Flamengo foi saber se impor no início da partida, abrir o placar e tentar controlar o jogo. Contudo, no intervalo Joel fez a mudança perfeita, que, modéstia à parte, falei que era a devida. Everton deu outra cara ao time, o adversário ficou sem saída de bola e o empate veio logo. A virada parecia questão de tempo, até que Luxemburgo colocou Negueba. O clone do Paul Tergat infernizou o experiente Arévalo. Caneta, chapéu... Foi uma ducha de água fria na pressão do Botafogo, que acabou ficando mais preocupado em tomar um gol do que em fazer. Joel Santana, corretamente, com medo, reforçou a marcação no setor.

Aí, o jogo foi para os pênaltis. Jogador por jogador, o Flamengo tinha opções de mais qualidade. Me deixou abismado a escolha de Somália para cobrar um pênalti, como já havia causado a de Márcio Rosário. No gol, pensei que Jefferson pudesse se sobressair, mas foi muito mal. Pulando sempre antes da batida. Estranha a postura do camisa 1, que teve outra atuação excepcional. Já Felipe, também muito bom no fundamento, se destacou e pegou dois. Se bem que defender pênalti do Somália não é mérito, é obrigação.

Léo Moura, Thiago Neves e Renato Abreu são jogadores com uma qualidade e rodagem superior a dos alvinegros. Renato Cajá joga pela primeira vez num clube grande, Somália eu nem comento e Éverton sempre me achou atenção pela falta de ousadia. Enfim, basta comparar o currículo e o salário destes jogadores. Naquele momento, o Fla era bastante favorito.

Não poderia deixar de citar a babaquice de Loco Abreu, que só bate o último pênalti. Chega! Já está enchendo o saco essa mania do uruguaio ter “mania de alguma coisa”. Ele sendo o primeiro ou o segundo, provavelmente marcaria e daria uma tranquilidade maior. Antes de tudo, ele tem que ser profissional e fazer o que lhe é determinado. Compreendo Joel Santana, nestes momentos, não vale a pena bater de frente com um marmanjo de 34 anos.

Considerações finais: Márcio Azevedo (fama de gostar da noite), você não me engana. Cansado com 35 minutos de primeiro tempo. E Ronaldinho acho que fez uma boa partida, embora deixe claro a cada dia que não será um jogador decisivo. Não arrisca. Se ele se chamasse Rogério, teria feito uma grande partida, mas como é o Ronaldinho Gaúcho, que já foi um dia o melhor do mundo, ainda é muito pouco. Ao menos, mostrou evolução e fez umas três boas jogadas. Numa delas, quase um golaço.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Equilíbrio total

De olho no clássico deste domingo, resolvi fazer uma comparação de jogador por jogador, dando nota a todos eles. Graças a Vanderlei Luxemburgo, que armou seu time no 3-5-2, mesma tática do Botafogo, as formações ficaram espelhadas e, no fim das contas, dá para se ter uma ideia do equilíbrio das equipes. Eu dei nota um por um e depois somei o total. Obviamente, a nota dada está de acordo com o que cada um vem e pode produzir na partida.

Para mim, o jogo tem cara de empate, muito em função do modelo de arbitragem adotado no futebol carioca, o da lei da compensação. Errou para um, erra para o outro. Expulsou um do Flamengo, o Botafogo não consegue mais roubar uma bola. Marcou um pênalti pro Botafogo, em questão de tempo terá um para o Flamengo, e por aí vai...

Felipe-7

Wellinton-5
David Braz -5
Ronaldo Angelim-5

Léo Moura-8
Maldonado-7
Willians-7,5
Thiago Neves- 6,5
Renato- 6,5

Ronaldinho-6,5
Deivid-5

TOTAL -69

Jéferson-8

João Filipe-5
Antônio Carlos-7,5
Márcio Rosário-5,5

Alessandro-5
Somália-5
Arévalo-6
Cajá-7
Márcio Azevedo-6

Herrera-6
Loco-8

TOTAL- 69

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A culpa é do Muricy


Sim, eu já dava o Fluminense como finalista da Taça Guanabara. Mas o futebol mostrou mais uma vez por que é apaixonante. Numa partida maluca, com dois golaços de falta em menos de 15 minutos, já ficou difícil de se prever alguma coisa.

Na minha opinião, se existe um vilão para a eliminação do tricolor, esta pessoa é o técnico Muricy ramalho. Por dois motivos: o primeiro em ter barrado Souza, jogador criativo, de bom passe, drible, e finalização por Marquinho. Jogador burocrático, que não é um gran de marcador, tampouco arma jogadas ofensivas.

O segundo erro do treinador é em manter o ataque com Rafael Moura e Fred. Desde que o He-Man entrou na equipe, marcou muitos gols, mas as atuações da equipe como um todo, foram abaixo. Basta que vejamos os resultados: derrota para o Botafogo, vitória sofrida por 1 a 0 nos minutos finais contra o Madureira, empate em casa com o fraco Argentinos Jrs e empate – eliminação - com o Boavista.

Muricy trocou os gols do Rafael Moura e a criatividade de Souza por um Fluminense sem mobilidade, dependente das jogadas de bola parada. Contra o Botafogo, Madureira e Boavista, todos os cinco gols feitos nesses jogos são originários de jogadas deste tipo. Pouco, muito pouco para o atual campeão brasileiro.

Eliminação merecida e que sirva para o treinador refletir. Um time que tem uma folha salarial acima dos R$ 5 milhões não pode ser eliminado pelo Boavista. Tem que mostrar mais futebol e se recusar a ser um time que dependa da cruzamentos.

Errei ao afirmar que o Fluminense já estava na final. Mesmo assim arrisco dizer que quem vencer no domingo será o campeão da Taça Guanabara.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Flamengo vence, mas não convence

Apesar da boa vitória rubro-negra sobre o Murici, somente pelo placar elástico, não vai modificar em nada a expectativa e os prognósticos sobre o clássico de domingo. Aconteceu o que todos esperavam, mas não da forma imaginada.

O jogo pela Copa do Brasil serviu para Luxemburgo ver como time ainda tem defeitos, haja vista que os alagoanos tiveram posse de bola superior a rubro-negra e controlaram boa parte do jogo.Se tivesse um bom homem de área teria complicado a vida do Fla. Algo totalmente surpreendente. Os visitantes, mas ao mesmo tempo donos da casa, não foram bem, principalmente no primeiro tempo. Já no segundo, com um Ronaldinho - de centroavante - mais “mordido” e o inoperante Devid sacado, o time melhorou e conseguiu marcar três gols (duas falhas do goleiro adversário) em 25 minutos. De positivo, o segundo tempo de Ronaldinho – ainda longe do que a torcida espera –, que com seu primeiro gol com bola rolando pode ganhar mais confiança para domingo, e a classificação antecipada para a segunda fase.

Mas gostei de ver o Murici e, mais cedo, o Bangu. Apesar de o time carioca ter bem mais tradição, hoje em dia está no patamar do alagoano. Entretanto, as duas equipes mostram um futebol mais agradável do que muito time grande. Nem Botafogo, Flamengo, Fluminense e muito menos o Vasco conseguem trocar tantos passes com a facilidade que vi na equipe alagoana (Que partida do experiente Bilú!). Torço para que os mulatinhos rosados avancem na competição e lamento que o Murici seja eliminado em apenas um jogo. Pela exibição que tiveram, sem ter medo do Flamengo em nenhum momento, mereciam ao menos o jogo de volta.

Obs: Thiago Galhardo, do Bangu, e Everlan (nome de remédio), do Murici, são bons jogadores!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A hora chegou! No Campeonato Carioca e para Ronaldo

Felizmente, chegou a hora que todos nós queríamos. Acabou a enrolação, jogos sem graça, contra adversários fracos, num calor abrasador e ingressos com preços desproporcionais à qualidade do espetáculo.

As semifinais da Taça GB, infelizmente com a ausência do Vasco, prometem. Até mesmo a partida do Fluminense contra o Boavista. Em um jogo, tudo pode acontecer. O time de Saquarema tem jogadores experientes e, se o tricolor achar que vai resolver a partida a qualquer momento, pode se complicar. Até porque o time das Laranjeiras não atravessa um grande momento. Nos últimos três jogos ficou muito aquém das expectativas, e, se não fossem as bolas paradas e a Rafael Moura, a situação poderia ser ainda pior. Mesmo assim, o Fluminense é favoritíssimo a estar na decisão. Nada mal para quem já imaginava encarar o Flamengo.

No outro confronto o equilíbrio predomina. Impossível saber o qual Flamengo vamos encontrar. Até agora não jogou contra ninguém e, por isso, fica difícil mensurar a real capacidade da equipe. Realmente o time ganhou com dificuldade de alguns pequenos, mas ganhou. Luxemburgo está mexendo demais (e mal) na equipe. Lógico que, se a temporada tem um momento para fazer experiências, a hora é essa, mas Angelim na lateral esquerda é óbvio que não vai dar certo.

Mas, diferentemente do rival, o Botafogo tropeçou contra dois pequenos (Bangu e Macaé), porém, quando pegou um grande pela frente deu conta do recado e mostrou ser um outro time. Se apequena contra os pequenos e se agiganta diante dos grandes. Este é o Botafogo de Joel Santana.

Acredito que para o alvinegro sair com a vitória basta anular as subidas de Leonardo Moura e não dar liberdade para que Thiago Neves consiga finalizar. O time ainda tem a potente bola parada de Renato. Ronaldinho Gaúcho, sinceramente, não temeria - mas respeitaria - se fosse o Joel. Até agora não jogou absolutamente nada. Chego a dizer que está ridículo. Vamos ver se a motivação de atuar num clássico (seu primeiro pelo Flamengo) transforma a “maior contratação de todos os tempos do futebol brasileiro”. Antes disso a equipe tem uma partida contra o Murici, pela Copa do Brasil. Jogo em péssima hora, mas Luxa já adiantou que não vai poupar ninguém.

Para o Flamengo superar o Botafogo, terá que igualar na vontade. Desde o ano passado o time mostra que é osso duro de roer na hora dos clássicos. Tanto que foi campeão carioca direto. Além da disposição, o Fla, que tem uma defesa frágil, vai ter de anular a qualquer custo a bola aérea do Botafogo. Chega a ser redundante falar da periculosidade de Loco Abreu neste fundamento. Os chutes de Cajá, assim como os de Thiago Neves, são perigosos.

Basicamente, estas são as armas dos dois times. Para mim, é 50-50. Mesmo que a decisão vá para os pênaltis continuará sendo meio a meio. Os dois goleiros são bons pegadores de pênalti. Tem tudo para ser um jogão. O que também é redundante se tratando de Botafogo x Flamengo.


Não poderia deixar de falar sobre a aposentadoria do Ronaldo. Podem espinafrar, mas nunca fui fã dele e contnuo não sendo. Ainda criei uma certa antipatia quando a imprensa começou a compará-lo com o Romário. Se explica: Ele foi o primeiro grande garoto propaganda da Nike no futebol. O Michael Jordan dos gramados. Alavancado por Galvão Bueno ( Rrrrrrrrrrrrrrrrrrroooonaldinho). Um grande produto. Mas mudei totalmente de opinião depois que ele ficou velho e debilitado pelas inúmeras lesões (não a ponto de virar fã). Realmente ele era diferente, um craque, não fenômeno.

Mas são 17 anos de carreira. Altamente positiva. Maior arilheiro das Copas, ganhou quase tudo. Mas vou me ater ao último momento. Essa história de parar no auge não tem que ser julgada. O cara pode jogar até quando quiser e tiver vontade, mas, no caso do R9 era notório que não havia mais vontade. Só jogava pelo dinheiro e por ter assinado um papel. O físico dele era um tapa na cara da torcida, uma grande sacanagem. E daí que trazia dinheiro para o clube? Ninguém torce para o seu ser o mais rico do mundo, e sim para a glória.

Compreendo perfeitamente a torcida do Corinthians, que cansou de ser roubada e protestou, infelizmente com exageros, mas apoio a inciativa do inconformismo. Quem ama um clube é que sabe a raiva que dá. Pelo menos, depois desse vexame na Libertadores, teve vergonha na cara e se retirou. Bom para todo mundo. E que seja feliz.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Onde o Flamengo deve mandar seus jogos: Engenhão ou Nova Iguaçu?


Sem o Maracanã até a Copa do Mundo de 2014 e não querendo manter seus jogos no Engenhão por muito tempo, o Flamengo está à procura de um novo estádio. As últimas informações dão a entender que o futuro do clube da Zona Sul é a Baixada Fluminense, mais precisamente Nova Iguaçu.
 
Depois das críticas de Luxemburgo ao estádio do Botafogo, o treinador parece disposto a fazer a cabeça dos dirigentes rubro-negros - que, até onde se sabe, tem um acordo com a diretoria alvinegra de mandar seus jogos no estádio Olímpico - para que achem uma nova casa.

Para que haja a transferência, Luxa alega que o estádio é de um rival, é de difícil acesso...ou seja, não é a casa ideal para o Flamengo. Acredito também que não seja, não só para o Flamengo, mas para qualquer um dos três grandes clubes - já que o Vasco já tem São Januário -, pelo menos por enquanto. Penso que, conforme a prefeitura vem prometendo, com algumas obras para facilitar o acesso, o estádio pode, sim, cair no gosto popular. Vale lembrar que o Engenhão está indo apenas para o seu terceiro ano de vida. Muito pouco para que já haja algum tipo de identidade com a população. O Maracanã – que além de carregar toda uma mística, é muito bem localizado - tem 60.

Porém, atualmente, o Estádio Jânio de Moraes, só tem capacidade para 5 mil pessoas. A ideia é aumentar para 25 mil. Se o Flamengo estiver mal, serve. Caso contrário, é gol contra. Ainda mais contando com Ronaldinho Gaúcho. Uma possibilidade para diminuir o prejuízo por conta do pequeno público seria aumentar o preço dos ingressos, entretanto, a Baixada não é reconhecidamente um local de gente abastada.  

Você gostaria que o Flamengo fizesse de Nova Iguaçu a sua nova casa? Ou é melhor que Fla, Flu e Bota se unam para tentar melhorar os problemas de infraestrutura do Engenhão até a reabertura do Maraca?  Particularmente, acho que o treinador está se metendo numa área (mais uma) que não é a dele.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quem é o maior culpado pelos últimos anos de 'figuração' do Vasco?

Apesar de ter feito parte da gestão bem sucedida de Antônio Soares Calçada, Eurico Miranda sempre passou a impressão de ser o ‘presidente’ do Vasco. Aparecia muito mais do que o mandatário, dava declarações polêmicas e chamava para si o sucesso do time de futebol. É importante ressaltar que Eurico Miranda, até 2000, não era presidente do clube, e sim vice presidente de futebol. Sob as ordens de Calçada é que o polêmico dirigente teve suas maiores conquistas. Entretanto, como presidente do Vasco, sua gestão foi um retumbante fracasso. Apenas um título estadual (2003). De lá para cá o clube coleciona insucessos e, desde então, apesar da troca no comando, a situação só piora.

Durante oito anos (2000-2008) - com eleições comprovadamente forjadas -, o ex-presidente se apegava ao cargo, transformando o clube democrático em ditatorial, no qual chegou ao absurdo de barrar repórteres que noticiavam algo que o desagradasse. E assim perdurou até 2008, quando, graças à intervenção jurídica, foi ‘deposto’.

Muitos acreditaram que, com a entrada de Roberto Dinamite, maior ídolo da centenária história do clube, os bons ventos voltariam a empurrar a caravela. Pura ilusão. Com Dinamite, que assumiu o clube durante o Campeonato Brasileiro daquele ano, já com um elenco bem enfraquecido, mostrou que não entrou tão bem preparado assim e não evitou o rebaixamento.

Entretanto, em 2009, com o auxílio de Rodrigo Caetano e Dorival Júnior, o Vasco cumpriu seu papel e voltou à primeira divisão com tranquilidade. Parecia que tudo tinha voltado ao normal. Mas não voltou. O treinador, notadamente o grande responsável pelo bom desempenho da equipe na segundona - por questões financeiras/estruturais - não foi mantido e o trabalho, que ia bem, foi por água abaixo.

O vexame de 2011 é apenas um reflexo de uma década que começou muito mal e a seguinte, se não houver uma mudança radical na gestão, dá a entender que vai pelo mesmo caminho.

Fica difícil apontar quem é o grande culpado pelo processo de ‘apequenamento’ do Vasco – que precisa de muito mais do que os incompetentes dirigentes estão fazendo para destruir sua imagem. Sem querer comparar a importância de cada um para o Vasco, há muito mais coincidências entre os dois últimos presidentes do que se pressupõe. Um dia, já foram motivos de alegria para a torcida, hoje, tampouco.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

As explicações de Jorge Rabello (presidente da Comissão de Arbitragem)

Após as fortes críticas do vice de futebol do Fluminense, Alcides Antunes, ao árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, que apitou o clássico do último domingo, entre Fluminense e Botafogo, no qual o tricolor foi derrotado por 3 a 2, nesta segunda-feira, o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol Rio de Janeiro, Jorge Rabello, se pronunciou sobre as declarações do dirigente.

“Eu lamento as declarações do dirigente do Fluminense, até porque ele é vice presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, andou muito tempo afastado do Fluminenses e, portanto, ele sabe o que se passa aqui. Nós conseguimos recuperar a credibilidade da arbitragem do Rio de Janeiro, logo, ele sabe o trabalho que é feito aqui e não cabem declarações irresponsáveis e levianas a respeito do árbitro.”

Rabello já adiantou que Alcides terá de se explicar, tanto no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) quanto na Justiça comum.

“O árbitro é um afiliado, procurou o sindicato e o sindicato estará tomando todas as medidas cabíveis, tanto no Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) quanto na Vara Cível. A gente espera que este dirigente tenha a honestidade de manter o que ele disse na entrevista. Porque quando chegam na frente do juiz, todos eles dizem que estavam de cabeça quente e tentam fazer as coisas ficarem o dito pelo não dito. Ele terá que se explicar no tribunal.”

Segundo o presidente da entidade, Gutemberg não cometeu nenhum erro técnico na partida.

“A comissão de arbitragem se reuniu nesta manhã e precisamos deixar claro algumas coisas. Tecnicamente, nós não vimos nenhum erro do árbitro. Pênalti é interpretação. Portanto, a comissão não entra no campo da interpretação, pois todos nós podemos presenciar um mesmo evento e termos opiniões diferentes sobre esse evento. O que nós observamos é a colocação do árbitro para tomar as decisões. Em relação aos dois pênaltis marcados, um (o primeiro) me parece ter sido muito claro - e já não é a primeira vez que esse árbitro marca esse tipo de pênalti. Na decisão do campeonato passado, entre Flamengo e Botafogo, ele marcou três pênaltis assim. E o segundo há um contato físico em que ele interpreta como pênalti. Uns vão achar que foi, outros que não. Portanto, nós não entramos nestas questões técnicas.”

Sobre um dos lances mais polêmicos do clássico, o chute de Renato Cajá, em que a bola bateu no travessão e voltou ao gramado. Para uns, a bola entrou, para outros, não. Segundo Jorge Rabello, não há polêmica nesta jogada.

“A equipe de arbitragem não tem nenhuma dúvida de que a bola não entrou. Nós temos um assistente adicional exatamente para isso. Se pegarem a imagem, vocês vão observar que ele estava posicionado como deveria, sobre a linha do gol. Ele tinha plena convicção, tanto que ele falou para o árbitro seguir o jogo. Essa história de dizer que ‘a bola entrou ou não entrou’ não é verdadeira. A equipe de arbitragem assegura que a bola não entrou.”

Entretanto, a comissão reconhece que houve falhas de Gutemberg na questão disciplinar. Especialmente no momento de expulsar o volante do Fluminense, Valencia.

“A comissão acha que o árbitro pecou na questão disciplinar. Não é postura de um árbitro Fifa, não ter expulsado imediatamente o Valencia, do Fluminense. No lance, ele entende que não é uma falta de ação temerária. Ao chegar à bola, ele é cercado pelos jogadores do Botafogo. As pessoas têm que saber que nós temos os rádios comunicadores e os seis árbitros têm uma conferência entre eles. Ao ser cercado pelos jogadores do Botafogo, os outros cinco membros avisam a ele que houve ação temerária, lance de cartão amarelo. Ou seja, foram cinco opiniões contra uma. Ainda avisaram que o Valencia já tinha cartão amarelo. Ele ouviu a equipe de arbitragem, foi lá e aplicou o cartão, de forma certa e atrasada. Nisso, ocorreu um cartão desnecessário para o Loco Abreu e quase acontece uma confusão entre o Fred e o Loco Abreu. A gente sempre fala que, no quesito disciplinar, a bola de neve não se pode deixar crescer. A partir daí ele começou a se equivocar, inclusive na expulsão do Marcelo Mattos, que era, no máximo, para cartão amarelo. Desencadeou uma série de circunstâncias, em que os atletas perderam a confiança na autoridade do árbitro pela demora na tomada de decisão.”

Clássico Loco para um árbitro trapalhão

O clássico deste domingo, entre Fluminense e Botafogo, foi eletrizante do início ao fim. Porém, o árbitro Gutemberg de Paula, o mesmo que apitou a final da Taça Rio de 2010, marcou três pênaltis duvidosos e distribuiu cartões de forma desnecessária, o estragou.

Já começou se complicando ao expulsar, erroneamente o volante Valencia - graças à pressão feita por Loco Abreu -, que nem encostou em Herrera no lance que originou o segundo amarelo. Para compensar, expulsou Marcelo Mattos, numa jogada que era para cartão amarelo e nem os jogadores do Flu esperavam o vermelho, que dirá o capitão do Botafogo.

Mas ainda não tinha sido nessa jogada que Gutemberg iria se perder de vez na partida. Foi na bomba de Renato Cajá, ao lado de Jefferson, o melhor jogador em campo. O canhoto, que já havia marcado um golaço e posto uma bola na trave, acertou mais uma. A gorduchinha pegou no travessão, quicou e entrou, embora a camera da TV absurdamente não deixe claro, eu estava no estádio e deu para ver que entrou.

Na jogada seguinte, uma mistura de azar com incopetência do trio de arbitragem, Rafael Moura marcou seu segundo gol na partida. Cntudo, estava em posição ilegal ao aproveitar o rebote de Jefferson.

Ao descer para o vestiário, muito vaiado pela torcida do Botafogo, o juiz, certamente, ficou sabendo de seus dois erros a favor do Fluminense e, com isso, passou a fazer de tudo para que o alvinegro empatasse na segunda etapa. E foi isso que ele fez.

Para começar, o lance que originou o primeiro pênali marcado. Mariano rouba a bola de forma limpa de Márcio Azevedo. Gutemberg marca falta. Na batida, o homem de preto marcou pênalti que não houve. Loco Abreu - de forma irresponsável, mas tem crédtio - perdeu fazendo a cavadinha. Eu sou contra esse tipo de batida. Se fizer, ótimo, mas apenas cumpriu a obrigação. Se perder, se torna uma falta de respeito com os outros jogadores, que estão se entregando para vencer.

Mas estávamos apenas com 6 minutos de segundo tempo. Aos 8, possivelmente chateado com o desperdício de Abreu, o árbitro inventou mais um pênalti para o Botafogo. Dessa vez, Loco mostrou que a personalidade é a sua grande caracteística e repetiu a cavadinha, mais para o lado esquerdo. Cavalieri não esperava tanta loucura.

A partir daí, aliviado com o empate, o árbitro cessou a lei da compensação e, com faltas, começou a travar cada vez mais o jogo. Se no primeiro tempo os alvinegros foram quem mais sofreram nas mão do juiz, no segundo os tricolores perderam a cabeça logo no início com as penalidades. Fred chegou a pedir para sair e bateu boca com Muricy Ramalho.

Com tanto nervosismo - era difícil não ficar, mas não se podia -, o Flu se perdeu. Com Renato Cajá insipiradíssimo - e que me perdoem os rubro-negros, mas teve atuação de R10 -, o Botafogo chegou ao terceiro numa grande jogada entre o meia e Herrera, que finalizou por cima de Diegol Cavalieri. 3 a 2 Botafogo.

Tudo isso antes do tempo técnico. Após a parada, Muricy ajeitou seu time e passou a tomar conta do jogo. Enquanto o adversário esperava encaixar um contra-ataque para matar o jogo, o Fluminense pressionava. Especialmente com Carlinhos, se aproveitando do cansaço do lateral direito Alessandro, que fez grande partida. Este foi o grande duelo do jogo e Alessandro levou a melhor.

Com Carlinhos, duas vezes, e Araújo, uma, o tricolor chegou muito perto do empate. Mas Jefferson, um dos melhores goleiros da atualidade, mostrou por que vem sendo convocado. O camisa 1 alvinegro garantiu a vitória. Heróica, mas manchada pela atuação desastrosa do árbitro Gutemberg de Paula. Qualquer um dos dois times poderia ter vencido, sorte do Botafogo, que, se fizer seu papel, terá um caminho tranquilo até a quarta final seguida de Taça Guanabara.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Quem irá parar Fred? Será que é Fred quem tem que ser parado?

Após o fechamento desta quinta rodada da Taça Guanabara, já dá para se ter uma ideia do que vamos encontrar nas semifinais da competição. Time por time, o Fluminense é disparado o melhor. Não se a análise for feita jogador por jogador. Porém, o tricolor tem três jogadores -Mariano, Conca e Fred- que no meu entender podem fazer a diferença na hora da decisão. Principalmente Fred. Ele, estando inteiro e querendo mostrar serviço, como vem acontecendo, é – com folga – o melhor atacante do Brasil. No futebol carioca então, não temos um que chegue perto. Rápido, inteligente, chuta com as duas pernas, sabe se poscionar -raramente fica em impedimento -, bom no jogo aéreo. Ou seja, um centroavante completo.

Até agora já são oito gols em cinco jogos. Média de 1,6 por partida. Com o baixo nível das defesas, não só dos times pequenos, a tendência é que saiam muito mais gols. Quem quiser parar o Fluminense, que se preocupe, e muito, com as constantes e eficientes subidas de Mariano, que o lado do cérebro do time, Conca, são os principais abastecedores do camisa 9. No clássico de domingo, entre Flu x Bota – finalmente um jogo que pode ter alguma graça e uma qualidade superior aos demais – ambas equipes terão seu primeiro grande teste no ano. Vale lembrar que quem chegar em primeiro lugar neste grupo, estará muito perto da decisão da Taça GB.

E para você, quem leva a melhor: Muricy Ramalho ou Joel Santana? Para mim, dá empate e o Flu já se garante na decisão do primeiro turno. Flamengo e Botafogo se matam do outro lado. Sem favoritismo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A estreia de Ronaldinho e o tropeço do Botafogo

Depois de quase um mês de expectativa, Ronaldinho Gaúcho, finalmente, estreou pelo Flamengo. Para sorte dele e do time, Wanderley marcou um gol aos 40' do segundo tempo (temo que algum dia morra na comemoração), que garantiu a vitória. Caso contrário, o primeiro jogo de R10 pelo rubro-negro teria um gosto amargo.

A história da partida poderia ter sido outra se o Nova Iguaçu, bom time e muito bem armado, não tivesse perdido um gol tão claro logo no início do jogo num contra-ataque perfeito. Aliás, quase perfeito. Mas como o “se” não entra em campo, o Flamengo não desistiu da vitória e a conseguiu. Mérito de Luxemburgo, que alterou diversas vezes a forma de sua equipe jogar, para tentar furar o eficiente bloqueio do time da Baixada Fluminense. Além de ser um time que sabe o que quer em campo, tem um bom goleiro o Nova Iguaçu (Diogo Silva).

Sobre Ronaldinho, a estreia foi dentro do esperado. Ainda desentrosado, procurando um melhor posicionamento em campo, com uma grande carga de nervosismo que envolvia a situação. Ele e Thiago Neves têm que jogar mais próximos um do outro. Pelo menos por enquanto, já que o time não tem um bom atacante. Isto, aliás, acredito que será determinante para um bom, ou ruim, desempenho do jogador. Afinal, R10, como homem de armação, depende de quem está à sua frente. Deivid, definitivamente, não será este homem. Assim como Wanderley, que me desculpem os flamenguistas que acham ele o novo Obina. Os dois são muito fracos. Também não creio que Diego Maurício - disparado o melhor dos três -, por motivos de características, seja este atacante. A contratação de um bom atacante, que dê opção de tabela, seja a referência, tenha velocidade e inteligência semelhante a do Gaúcho pode ser o fiel da balança para Ronaldinho ir bem na nova casa. Posso estar sendo rigoroso, mas entendo que investir tanto em um jogador como R10, sem ter um atacante à altura, é um investimento feito pela metade.

Já o Botafogo, mais uma vez não jogou bem. Enquanto o Bangu, pelo contrário, jogou muitíssimo bem. Destaque para o camisa 8 Thiago Galhardo, que, ao lado do goleiro Jefferson, foi o melhor jogador em campo. Não é exagero dizer que o alvirrubro dominou o jogo do início ao fim. Antes de estar perdendo o jogo, por uma infantilidade do zagueiro que pôs a mão na bola dentro da área, já podia estra vencendo por 2 a 0. Só não estava por seus atacantes darem um show de incompetência, enquanto Jefferson, de novo, justificava suas últimas convocações.

Mas, aos trancos e barrancos, o Bota estava vencendo até os 35 do segundo tempo, quando foi penalizado pela atuação fraca, mas já esperada. Muito em virtude das mudanças que Joel fez no time. Dando chance para Fahel, que cometeu um pênalti desnecessário, e Alessandro, que, assim como Fahel, teve péssima atuação. Houve também as estreias de Arévalo Ríos e Márcio Azevedo. Este último fez um bom primeiro tempo, mas cansou no segundo. Entretanto, deu demonstrações de que pode ser muito útil à equipe. Já o uruguaio deixou claro que sentiu a falta de ritmo de jogo, o que é natural para quem estava três meses sem atuar.

O Botafogo, assim como o Flamengo, é carente de um atacante. Apesar de ter Loco Abreu, o uruguaio não tem um parceiro que saiba o explorar. Herrera erra quase tudo que tenta, apesar do esforço de sempre. Graças a excepcional partida de seu goleiro, o Glorioso somou um ponto e ficou muito perto e garantir a classificação para a semifinal da Taça GB. Por isso, é bom que o técnico Joel Santana tire esta partida de lição para o próximo domingo, quando enfrentará o Fluminense, em grande clássico no Engenhão, que valerá a liderança do Grupo B. Se cometer os mesmos erros, não terá Jefferson que dê jeito.