Mais uma rodada do Campeonato Brasileiro se passou, e a sensação que fica é de que a competição ainda vai demorar um pouquinho para pegar. Isso porque três times (Santos, Vasco e Coritiba) ainda estão envolvidos em outras competições, enquanto outros – por erro de planejamento - ainda aguardam seus reforços. A baixa média de público é um reflexo desse momentâneo desinteresse.
No sábado, o Botafogo – apesar de Caio Júnior escalar errado e mexer mal mais uma vez – teve uma leve melhora. A defesa se manteve consistente em boa parte do jogo, o meio, com Elkeson e Everton, teve mais agressividade, e o ataque, sem Caio, conseguiu reter a bola, dando tempo de o restante do time chegar à frente.
Com exceção aos primeiros minutos, os donos da casa não foram ameaçados. Com um pouco mais de capricho e qualidade, a vantagem ainda no primeiro tempo seria maior. Mas, no segundo, sem mais nem menos, a equipe só se defendeu. Assim como fez contra o Palmeiras, na estreia, o treinador bagunçou o time com suas alterações e acabou deixando o Santos, que melhorou com Ritchely e Maikon Leite, tomar conta do jogo. Só não empatou porque não demonstrou tanto interesse assim na partida. Aos botafoguenses, no fim das contas, o resultado acabou sendo melhor do que a apresentação.
Os volantes Marcelo Mattos e Lucas Zen foram os destaques da equipe.
Nesre domingo o Flamengo tinha uma parada complicadíssima. Vencer no Pituaçu, como estava conseguindo até o minuto final, era um resultado extremamente expressivo, que poucos times devem conquistar. Seria muito fácil chegar agora e falar que a defesa é frágil, que Renato não funciona como volante contra adversários mais complicados, que os laterias têm problema na marcação...
Até acredito que essas afirmações têm cabimento, mas, especialmente nesse jogo, não foram determinantes para o resultado. No lugar de Luxemburgo, entretanto, não faria nada diferente do que ele fez. Mas, aí sim, durante o jogo, não gostei de suas substituições. Com um a mais, resolveu colocar um zagueiro para segurar o resultado. Deu no que deu.
O jogo
Como tem mais qualidade técnica, o Flamengo tinha a bola, chegava perto do gol baiano, mas ainda não tinha entrado totalmente no jogo, até tomar o gol de Lulinha. O gol era o que faltava para esquentar de vez o jogão. Depois que o rubro-negro descobriu a “Ávineida” pela esquerda da defesa rival, as chances se sucederam. Não demorou, e Ronaldinho empatou. Mas, no grande erro da equipe – ou de Luxemburgo - durante o jogo, a displicente falta cobrada pelo camisa 10 terminou num contra-ataque fatal, assinado por Jobson, sempre decisivo.
Como tem mais qualidade técnica, o Flamengo tinha a bola, chegava perto do gol baiano, mas ainda não tinha entrado totalmente no jogo, até tomar o gol de Lulinha. O gol era o que faltava para esquentar de vez o jogão. Depois que o rubro-negro descobriu a “Ávineida” pela esquerda da defesa rival, as chances se sucederam. Não demorou, e Ronaldinho empatou. Mas, no grande erro da equipe – ou de Luxemburgo - durante o jogo, a displicente falta cobrada pelo camisa 10 terminou num contra-ataque fatal, assinado por Jobson, sempre decisivo.
Na segunda etapa o Bahia cansou, parecia morto. O Flamengo dominava as ações. Conseguiu o empate cedo e a virada logo depois. Para melhorar, Elder, que deveria ser expulso com cinco minutos de jogo, recebeu o castigo, com atraso.
No fim, a precaução desnecessária de Vanderlei foi castigada. Jobson deu o último gás, suficiente para bater Jean, que entrara há pouco. 3 a 3. O empate não foi ruim - nem injusto - para o Fla, mas pelas circunstâncias da partida, com perdão do clichê, que também já é um, ficou com sabor amargo.
Falar o quê?
Falar o quê?
Não vou fazer nenhum elogio ao Barcelona. Só aos jogadores: Xavi, Iniesta e Messi são brincadeira. Tudo que eu for falar já foi falado. É o melhor time da minha geração. Messi não precisa ganhar Copa do Mundo para entrar em nenhum hall. Com 23 anos, só Pelé era o que ele é. É como o lateral Fábio, do Manchester, disse após a final de sábado: estamos vivenciando a história.