domingo, 11 de setembro de 2011

Flu sobe, Fla desce, Bota e Vasco não se impõem. Quem tem mais chance de ser campeão?

Para aqueles que duvidavam, o Fluminense entrou no Campeonato Brasileiro. Longe de apresentar um futebol brilhante, o time vai se acertando, mas ainda tem a melhorar para o restante da competição. E isso é bom. A equipe entrou na disputa, mas por ainda não jogar tão bem, não dá para garantir que veio para ficar.

Se compararmos, esse “melhor momento” do Tricolor no Brasileirão é aquém dos “melhores” de Vasco, Flamengo e Botafogo, entretanto, o clube das Laranjeiras sobe a ladeira em um momento muito mais decisivo do que seus concorrentes. Embora cada time represente um caso diferente.

O Vasco, de todos os quatro, é o mais regular, mas não acredito que será o campeão. Reconheço que o retrospecto da equipe em 2011 e a tabela do campeonato me mostrem o contrário. É simplesmente uma questão de ponto de vista. Acho que ainda falta “O Cara” no elenco. Em contrapartida, a tranquilidade de já estar na Libertadores em 2012 certamente será uma aliada que nenhum de seus concorrentes possui.

O Flamengo, por estar há oito jogos sem vencer e vindo de quatro derrotas seguidas, obviamente, é o que dá mais sinais de pilha arriada, trocadilhos à parte. Se há um mês o time estava invicto no Brasileirão, com apenas uma derrota no ano, de uma hora para outra a carruagem virou abóbora.

Ao contrário do Fluminense, o Rubro-Negro parece ter atingido seu ápice antes da hora. Os boatos de mal estar entre Luxemburgo e o elenco a cada dia se acentuam, e os péssimos resultados só reforçam a ideia de que não se tratam apenas de burburinhos.

Dentro de campo, as atuações estão muito abaixo do que já fora apresentado anteriormente. Minha teoria de que sem força alguma no ataque e com uma defesa fraca seria impossível chegar longe vinha sendo desmentida pelos resultados. Agora não mais. O meio-campo continua sendo muito bom, mas a má fase de Thiago Neves, somada a de Léo Moura, se reflete diretamente no restante do time. Mesmo com a sólida evolução de Ronaldinho Gaúcho, que se tornou o “único” jogador da equipe.

De qualquer forma, sem pontuar há tanto tempo, a distância para o líder não é tão grande. São sete pontos, mas a diferença a gente viu na última quinta-feira. Um massacre, atropelamento, no Pacaembu. Tempo para se recuperar tem de sobra, a questão é se tem jeito de o Flamengo voltar a ser aquilo que já foi.

Já o Botafogo, que só joga em casa e quando sai é um desastre, se quiser brigar pelo título, precisa se impor quando desembarcar fora do Rio de Janeiro. Diante do Coritiba acho desnecessário tecer qualquer comentário sobre a atuação da equipe. Humilhante, sem-vergonha...nenhum adjetivo se aplica à partida que o time realizou.

Lamentável também foi a postura do Caio Júnior na beirada do campo. Cerca de 30 minutos do segundo tempo, o Botafogo tomando um vareio durante todo o jogo, acabara de tomar o terceiro gol, e o técnico simplesmente não tinha feito nenhuma substituição. Para piorar, ao ser filmado pela câmera que transmitia o jogo, o professor coçava a barba e conversava calmamente com seu assistente.

O time não ia empatar. Muito pelo contrário, estava entregue e era claro que mais gols do Coxa sairiam. O problema é a postura do treinador do lado de fora, que só reforçava essa sensação. Não estou pedindo um louco que pule, grite e xingue, mas um pouco de brio e atitude não faz mal a ninguém.

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