segunda-feira, 2 de maio de 2011

É mais do que óbvio que o Flamengo mereceu ser campeão, mas para o Brasileirão precisa de muito mais. Os rivais? Precisam de mais ainda.

Sim, este será um post com mais crítica do que vocês, provavelmente, andaram lendo sobre o Flamengo. Mas não fique chateado, torcedor. Os rivais nem merecem citações, de tão insignificantes, medíocres e incompetentes que foram neste Estadual.

É redundância afirmar que o Flamengo foi campeão carioca invicto de forma merecida. Mas, ao fim do campeonato, o que me chamou mais atenção foi a incapacidade dos rivais – especialmente Fluminense e Vasco, que têm times melhores que o Botafogo – em derrotar uma equipe que não é nem de longe brilhante. Haja vista a linha defensiva que o rubro-negro pôs em campo na semi e na final da Taça Rio: Galhardo, Welinton, David Braz e Rodrigo Alvim. Sem comentários.

Por outro lado, com a saída de Maldonado, Luxemburgo “achou” seu meio-campo ideal. Pelo menos para enfrentar times iguais ou inferiores ao seu. A vitalidade e a experiência de Renato Abreu permitem que o treinador arme seu escrete com uma maior mobilidade no “coração” do time. É, sem dúvida, um dos melhores meios-campos do país.

No ataque, a situação se assimila à da defesa. Devid já se cansou de provar que não tem nada mais a oferecer. O torcedor implora, clama por sua saída. Diego Maurício e Negueba ainda não são os jogadores ideais. Wanderley muito menos.

De positivo ficou a empatia quase instantânea entre torcida e o goleiro Felipe, um dos principais destaques da equipe. Leonardo Moura, Willians e Renato deram um show de regularidade – em alto nível -, enquanto Thiago Neves, previsivelmente, ofuscou o R10, que continua com seu futebol improdutivo e irritante. Dá gosto de ver a gana que o camisa 7 tem, enquanto o Gaúcho parece não se importar se vai ganhar ou empatar. É certo que ele não sentiu o gosto da derrota, mas duvido que se incomodaria.

Volto a frisar, assim como disse quando houve o acerto com o ex-melhor do mundo. Se não lhe derem um excelente atacante, ele será para sempre o Deivid do meio-campo.

Outro fator deste título que merece destaque, digno de aplauso, é o trabalho de Luxemburgo (apesar de ter minhas restrições com sua mania de querer ser mais do que o cargo permite), que um dia já foi o melhor do Brasil, mas para mim já estava ultrapassado e desgastado no cenário nacional. Após trabalhos desastrosos, dessa vez deu liga. E como!

Um comentário:

  1. Voce tem talento . Torço pelo seu sucesso profissional e pessoal ! Mude o layout do seu blog algo mais " vivo " e imagens relativas a cancha q tanto amamos

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