segunda-feira, 25 de julho de 2011

O grande pecado de Caio Júnior

O final de semana não reservou nenhuma surpresa para os times carioca nem na decisão da Copa América. O Uruguai, como o grande da situação, se impôs e atropelou o Paraguai. 3 a 0 ficou barato. Suárez, justamente eleito o craque da competição, fez uma partida incrível, enquanto Forlán conseguiu marcar os gols que tanto queria e merecia. Na hora certa!

Os elogios à Celeste já foram feitos no post anterior. Que sirva de exemplo não só ao esquadrão do Mano Menezes, mas a todos os times de futebol. Quando há entrega, equilíbrio e talento, as coisas acontecem.

No Brasileirão, o Botafogo teve outra fraca atuação no sábado. Diante do lanterna, que não tinha uma vitória sequer, que em 10 jogos tinha marcado três gols, o time de Caio Júnior conseguiu perder e tomar dois gols!!

No primeiro tempo, quase nada foi criado. E o pior, após a partida, em entrevista, o próprio comandante admitiu: a estratégia era de não atacar no primeiro tempo, mas somente no segundo. Genial! O time não joga absolutamente nada contra o Atlético-GO, contra o Bahia e ele não lamenta, mas, sim, justifica: "Disputamos todos os jogos com possibilidade de PONTUAR até o final." Você queria o quê, cara pálida? Chegar com 30 do segundo tempo tomando de 3 a 0?

O Furacão agradeceu e, com menos dificuldade do que esperava, conseguiu os três pontos. Em 10 jogos fez dois pontos, em um contra o Botafogo fez três.

Compreendo que com tantos desfalques (já são oito) as coisas não sejam tão simples, mas o treinador não parece ter o dom de simplificar as coisas. No meu entendimento, Caio Júnior peca muito mais nas suas declarações, nas justificativas, como as supracitadas, do que propriamente nas escolhas das peças.

Um tropeço diante do vice-lanterna, Avaí, nesta quarta, no Engenhão, uma demissão será quase inevitável.

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