segunda-feira, 20 de junho de 2011

Até quando as torcidas de Botafogo e Flamengo terão de aturar Herrera e Ronaldinho Gaúcho?

Antes de tudo, é óbvio que não quero comparar a qualidade técnica e o currículo do Ronaldinho Gaúcho com os do Herrera, mas o ponto é que, definitivamente, não dá mais para aturá-los, cada um por seus motivos. Por sinal, totalmente opostos.

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O argentino é a dedicação em pessoa, mas fica claro que ele não tem o dom. Não tem a menor condição técnica. Não consegue dominar, chutar, driblar, conduzir. Uns dizem que a culpa é da fase que não é boa. Discordo. Caso contrário ele não está numa fase boa há uns 10 anos. Sim, pois Herrera está prestes a completar 28 anos e não tem 100 gols na carreira. Mais precisamente 97.
Se levarmos em conta que os jogadores se profissionalizam geralmente com 18, 19 anos, já são quase 10 anos de carreira, com uma média inferior a 10 gols por ano! O argentino marcou menos vezes que Rogério Ceni.  

Herrera viveu, sim, bons momentos no Estadual do ano passado, não sou injusto. Mas é pouco – o Carioca não é parâmetro - e já passou muito tempo. Além disso, eu nunca vi alguém tão desequilibrado em campo, que reclama de tudo e de todos e acaba fazendo mais falta do que recebendo, mesmo sendo atacante.
A situação de Ronaldinho Gaúcho é totalmente oposta e muito mais irritante do que a de Herrera.  Enquanto o gringo peca por não poder, R10 simplesmente não quer. Passa a sensação de que está dentro de campo só por não ter nada melhor para fazer fora dele. Ou como se estivesse fazendo um favor. É a personificação do desinteresse. E o pior: é de forma absurda o capitão da equipe.

Aos 31 anos, qualquer jogador de futebol estaria em plena forma, mas ele se arrasta em campo. Não incomoda o mais limitado zagueiro, não assusta o mais jovem volante, mantê-lo na partida é um favor ao adversário e uma falta de respeito com os rubro-negros. 

Evidente que seria um tremendo desgaste, geraria uma grande crise, sua barração. Como os resultados não são ruins – mas também não são bons -, vai se levando. Em contrapartida, a torcida deixa claro que já despertou do sonho, já não se ilude mais. Se antes os comentários sobre as constantes noitadas do Rio de Janeiro não continham juízo de valor, agora já irritam. 

Os repetidos empates – ou a falta de derrotas – tapam a realidade. Neste domingo, quando Bottinelli foi expulso, o Flamengo não ficou com 10, pois já entrou em campo assim.

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